Pimenta Ribeiro
sexta-feira, 24 de junho de 2016
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Eparrei, Oyá!
IANSÃ - Oyá - Oyà Gbale - Orixá do candomble - Santa Guerreira.
Iansã é a força dos ventos, dos furacões, das brisas que acalmam, das coisas que passam como o vento, dos amores efêmeros, sensuais, das tempestades, que assolam a existência, mas não duram para sempre. Iansã ajudava Ogum na forja dos metais, soprando o fogo com o fole para aviva-lo mais e mais, e assim fabricarem mais ferramentas para trabalhar o mundo e armas para as guerras de que ambos tanto gostavam. Por seu temperamento livre e guerreiro, Iansã era uma companheira perfeita para Ogum. Diz o mito que Iansã não podia ter filhos, por isso adotouLogun-Edé, filho abandonado por Oxum, e o criou durante algum tempo.
Diz o mito, também, que o Orixá Iansã era tão linda que, para fugir ao assédio masculino vestia-se com uma pele de búfalo, e saía para a guerra. Que era amiga tão leal que foi ela a primeira a realizar uma cerimônia de encaminhamento da alma de um amigo caçador ao orum (céu). Iansã não parava jamais.
Um dia em que o Orixá Xangô foi visitar seu irmão Ogum e encomendar-lhe armas para a guerra, Iansã (também conhecida como Oyá) apaixonou-se por Xangô, e partiu para viver com ele, deixando Logun-Edé com Ogum, que terminaria de cria-lo. A partir de então, tornou-se uma das três esposas de Xangô e com ele reina e luta, enviando seus ventos para limpar o mundo e anunciando a chegada dos raios e trovões de seu amado.
Iansã é a força dos ventos, dos furacões, das brisas que acalmam, das coisas que passam como o vento, dos amores efêmeros, sensuais, das tempestades, que assolam a existência, mas não duram para sempre. Iansã ajudava Ogum na forja dos metais, soprando o fogo com o fole para aviva-lo mais e mais, e assim fabricarem mais ferramentas para trabalhar o mundo e armas para as guerras de que ambos tanto gostavam. Por seu temperamento livre e guerreiro, Iansã era uma companheira perfeita para Ogum. Diz o mito que Iansã não podia ter filhos, por isso adotouLogun-Edé, filho abandonado por Oxum, e o criou durante algum tempo.
Diz o mito, também, que o Orixá Iansã era tão linda que, para fugir ao assédio masculino vestia-se com uma pele de búfalo, e saía para a guerra. Que era amiga tão leal que foi ela a primeira a realizar uma cerimônia de encaminhamento da alma de um amigo caçador ao orum (céu). Iansã não parava jamais.
Um dia em que o Orixá Xangô foi visitar seu irmão Ogum e encomendar-lhe armas para a guerra, Iansã (também conhecida como Oyá) apaixonou-se por Xangô, e partiu para viver com ele, deixando Logun-Edé com Ogum, que terminaria de cria-lo. A partir de então, tornou-se uma das três esposas de Xangô e com ele reina e luta, enviando seus ventos para limpar o mundo e anunciando a chegada dos raios e trovões de seu amado.
Dia da semana: quarta-feira
Cores: vermelho, rosa, marron.
Símbolo: Eruxin (rabo de cavalo, signo de poder ioruba) e Obé (espada).
Número: 9
Comida: acarajé
Saudação: Eparrei, Oyá!
Folha: para-raio, peregun, macassá.
Odu regente: Ossá
domingo, 24 de abril de 2011
Há dias assim...
Nostalgia.
Saudades do meu tempo de criança,
Saudades do que não vivi,
Saudades das pessoas queridas que hoje não estão mais comigo,
Saudades do que não vivi,
Saudades das pessoas queridas que hoje não estão mais comigo,
Saudades das coisas que um dia quiseram ficar, e eu não dei espaço,
E de tudo...
Saudades de mim!
E de tudo...
Saudades de mim!
domingo, 10 de abril de 2011
Aos 26.
Descubra-me...
Não sou feito de nuvens,
Nem fumaça gerada pelo fogo,
Fui sim, desfeito deles,
Não sou a perfeição,
Sou humano e tenho dor,
Mas tenho muito em mim guardado.
Não quero rédeas que me prendam,
Quero estímulo para continuar,
Liberdade de ser entre as dúvidas,
A única que não faça chorar.
Quero ser presente quando a ausência,
Quiser crescer e se aproximar,
Não quero ser a turbulência,
Quero apenas ser calmaria,
O ombro onde você pode encostar.
Mas nem sempre querer é poder,
E eu posso alguma vez, não estar.
Mas eu quero apenas merecer,
Que você venha me descobrir,
Me conhecer e se deixar conquistar.
sábado, 9 de abril de 2011
A Menina Loirinha e a Bicicleta Verde!
Era uma vez uma menina loirinha, olhos castanhos, magrinha e cabelo encaracolado. Era uma vez uma bicicleta verde, que o pai comprou para a menina, e que a menina a escolheu com muito carinho. Era verde, não era feminina, dava para rapazes e por isso escolheu-a. Não queria uma bicicleta com cestinha e cor-de-rosa, queria uma bicicleta que a todos assenta-se bem. Todos os dias depois das aulas, a menina pegava na sua bicicleta e dava voltas pela rua, olhava as lojas, encostava a bicicleta e ia brincar com os meninos, pegava na bicicleta e mais uma volta pela rua. Todos os dias a menina loirinha pegava na bicicleta e dava voltas pela rua. Sempre com grande carinho a menina pegava na bicicleta e dava os seus passeios. Ficava chateada se não podia andar na sua bicicleta, era demasiado importante para ela. Era o seu melhor amigo. Adorava sentir o vento na cara quando andava depressa pelas ruas, lançava um sorriso lindo a todos que passassem por ela, adorava aventurar-se no desconhecido, descer escadas, fugir dos pais com a sua bicicleta… a menina acreditava que com a sua bicicleta tudo era possível, que todos os seus sonhos estavam na sua bicicleta. Era a sua bicicleta que a fazia sentir-se livre e feliz!
A menina pensava que tudo era mais fácil com a sua bicicleta. Mas a menina foi crescendo e bicicleta foi ficando pequenina para ela, então encostou a bicicleta num canto e foi vivendo a sua vida. Ela foi crescendo e foi vendo que as coisas não eram tão fáceis como a sua bicicleta parecia mostrar. A realidade era bem mais complicada e difícil de viver…
Um dia, a menina conhece uma pessoa por quem se apaixona muito e lhe diz: “_ Lembro-me de ti quando eras pequenina e andavas sempre na bicicleta!” A menina ficou admirada com o rapaz e abraçou-se a ele, como era possível que ele se lembra-se dela e da sua bicicleta, ela que já se esquecera dela. Foi então que a menina loirinha percebeu que era altura de pegar na bicicleta e dar alguém, alguém que fosse tão feliz como ela foi na bicicleta verde. Pois ela já tinha encontrado alguém que a fizesse feliz, o rapaz que queria ser jogador de futebol!
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